Nasceu em 1939
Nasceu em 1944
José Manuel Amado da Silva é Presidente do Conselho de Administração da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) e Professor Catedrático Convidado do Instituto Superior Técnico.
Nascido no seio de uma tradicional família do nosso concelho, cedo foi viver com os pais para Leiria onde a mãe era professora primária e o pai tipógrafo numa gráfica da cidade. Filho exemplar e aluno brilhante, José Manuel licenciou-se em Engenharia Químico-Industrial pelo IST e posteriormente obteve o Doutorado em Economia pela Universidade Católica Portuguesa.
Foi docente em várias instituições de ensino superior e universitário tendo sido Vice-Reitor da Universidade Católica Portuguesa, consultor de empresas e conselheiro de membros do Governo e de Institutos Públicos nas áreas de privatizações, avaliação de programas comunitários, estratégias empresariais, política industrial e regulação.
Tem vários estudos e publicações na área da regulação e concorrência.
Amado da Silva sendo uma personalidade nacional de reconhecido mérito científico e académico que tem contribuído com a sua inteligência e trabalho para o desenvolvimento do nosso país, alcançou uma notoriedade maior do que o concelho que o viu nascer constituindo, por isso, um notável exemplo e motivo de orgulho para todos os portomosenses.
(1935-2005)
Licínio Moreira da Silva era natural de Anadia mas viveu grande parte da sua vida na vila de Porto de Mós onde exerceu, a par com a advocacia, uma intensa actividade política. Foi Deputado à Assembleia da República desde Março de 1984 até Novembro de 1991, vogal da Comissão Política do PSD na era de Aníbal Cavaco Silva e autarca persistente. Presidenta da Câmara de Porto de Mós em 1969 foi reconduzido em 1973 até Junho de 1974 - facto que fez dele um dos cinco autarcas nacionais que “sobreviveu” à mudança do regime.
Eleito Presidente da Assembleia Municipal em 1977, exerceu esta função até 2005.
Porque fez a época de transição de um período revolucionário sem grandes tumultos, porque deixou a sua marca de seriedade e de serviço à comunidade com enorme dignidade, Licínio Moreira da Silva está, por direito próprio, na galeria dos Grandes Portomosenses.
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Nasceu em 1953
Luís Filipe Marques Amado é Ministro dos Negócios Estrangeiros da República Portuguesa. Talvez inspirado pelo pai Fernando, que era conhecido como “o Político”, Luís Filipe cedo revelou qualidades oratórias e sobretudo comprometimento cívico. O pós 25 de Abril de 1974 foi a sua circunstância. Militante socialista, teve o seu período de consolidação política como deputado na Assembleia Legislativa da região autónoma da Madeira, facto pelo qual, ainda hoje, é conhecido como madeirense.
Este ex-consultor e economista de formação, foi também deputado à Assembleia da República e Auditor do Tribunal de Contas.
Político de carreira, desempenhou no Partido Socialista as funções de Secretário Nacional para as Relações Internacionais e foi chamado, por diversas vezes, a colaborar nos Governos de Portugal quer como Secretário de Estado quer como Ministro nas áreas em que é reconhecida a sua competência: Defesa e Negócios Estrangeiros.
Ao serviço do nosso país, este grande portomosense colecciona méritos e condecorações dos Governos de Espanha, França, Bélgica, Grécia, Argentina, Benin, Togo e Gabão.
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(1961-2005)
Pedro Manuel Amado Roque de Matos, matemático e pedagogo, foi Presidente do Conselho Científico e Professor Coordenador da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria.
Mestre em Matemática - Ramo de Especialização em Física-Matemática pela Universidade de Coimbra, obteve o Doutoramento em Matemática Pura com uma investigação sobre a "Interpolação por meio de espaços intermédios gerais de operadores compactos, operadores estritamente singulares e outros ideais relacionados”.
Como professor, foi assistente convidado do Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e leccionou na Escola Secundária de Porto de Mós (1989 a 1992)
O empenho que demonstrou na promoção humana da comunidade, aliado ao elevadíssimo padrão ético e à impecável noção de serviço público, erguem-no como um portomosense exemplar.
Nasceu em 1932
Vítor Manuel Trigueiros Crespo, portomosense e revolucionário, foi protagonista da Revolução dos Cravos tendo sido mesmo o único oficial da Marinha de Guerra a participar no 25 de Abril de 1974.
Membro da comissão coordenadora do Movimento das Forças Armadas; Alto-Comissário e Comandante das Forças Armadas em Moçambique até à independência desta ex-colónia, em Junho de1975; Ministro da Cooperação no Governo de Pinheiro de Azevedo (VI Governo Provisório) e membro do Conselho de Revolução até 1982, foram algumas das funções que este ilustre portomosense desempenhou com paixão e mérito ao serviço do país.
O Almirante Vítor Crespo, actual director da Biblioteca da Marinha, deu um importante contributo para a conquista da Liberdade.
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(1520-1582)
Distinguiu-se como homem das letras, prelado e conselheiro, algumas vezes porém, mal sucedido. Como orador brilhante, D. António foi apelidado «Cícero português». Reformou a Universidade de Coimbra e deixou diversas obras, entre as quais: «Tratado sobre os Salmos»; «Da Eloquência da Língua Portuguesa»; «Comentários de Quintiliano»; «Das Coisas Antigas de Portugal».
Foi mestre do príncipe D. João, filho de D. João III e bispo de Miranda e de Leiria. Contam as crónicas que aquando da expedição de D. Sebastião ao Norte de África, D. António Pinheiro, ter-se-á deslocado à corte, para convencer o jovem rei a não partir. Como sabemos, não teve sucesso nesta diligência. Igualmente sem sucesso, se terá deslocado a Madrid, tentando convencer Filipe II a não invadir Portugal.
D. António Pinheiro foi, por tudo isto, um notável portomosense.
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Quem é, para si, o maior portomosense de sempre?
(ordem alfabética)
- Ana Narciso
- João Neto
- José Carlos