(1520-1582)
Distinguiu-se como homem das letras, prelado e conselheiro, algumas vezes porém, mal sucedido. Como orador brilhante, D. António foi apelidado «Cícero português». Reformou a Universidade de Coimbra e deixou diversas obras, entre as quais: «Tratado sobre os Salmos»; «Da Eloquência da Língua Portuguesa»; «Comentários de Quintiliano»; «Das Coisas Antigas de Portugal».
Foi mestre do príncipe D. João, filho de D. João III e bispo de Miranda e de Leiria. Contam as crónicas que aquando da expedição de D. Sebastião ao Norte de África, D. António Pinheiro, ter-se-á deslocado à corte, para convencer o jovem rei a não partir. Como sabemos, não teve sucesso nesta diligência. Igualmente sem sucesso, se terá deslocado a Madrid, tentando convencer Filipe II a não invadir Portugal.
D. António Pinheiro foi, por tudo isto, um notável portomosense.
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Quem é, para si, o maior portomosense de sempre?
(ordem alfabética)
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